Mostrando postagens com marcador nostalgia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador nostalgia. Mostrar todas as postagens
quarta-feira, 22 de julho de 2009

Aviso aos Navegantes - Banalizando Nostalgia

O Banalizando Nostalgia se despede desse humilde Blog hoje, sem saideira, mandando aos leitores um Até Logo, e não um Adeus.

Questões relacionadas a tempo (curtíssimo), escolha de bandas e o próprio feedback dos leitores (nulo, praticamente) me fizeram dar um tempo com a coluna semanal de bandas e artistas que fizeram parte do nosso passado musical.

Uma nova coluna social sairá do forno nos próximos dias, abordando novos temas e situações reflexivo-investigativo-filosofico-sociais que todos gostam (?).

Valeu, Meo Keriiido!!! Continue curtindo o blog (e comentando o que curtiu, c*cete!)...

Een knuffel!
(é holandês, cabeção!)


quarta-feira, 15 de julho de 2009

Banalizando Nostalgia - Internacional

SUPERGRASS


Originária de Oxford, na Inglaterra, o Supergrass foi composto por Gaz Coombes (guitarra/voz), Mickey Quinn (baixo) e Danny Goffey (bateria). O início aconteceu em 1994, após a The Jennifers, banda anterior de Coombes e Goffey, encerrar suas atividades. Influenciados por clássicos do Rock como Stones, Beatles e The Who, o Supergrass optou por juntar esses sons com as pegadas mais rápidas do Punk Rock, acrescidas de letras leves e bem humoradas; era o famoso Britpop, abreviação de British Pop (Pop Britânico), som local muito famoso até os dias atuais.

O primeiro single da banda,
Caught By The Fuzz , foi lançado ainda em 1994 e chamou a atenção de público e crítica. As 250 gravações da demo foram vendidas rapidamente e a Parlophone, do grupo EMI, resolveu bancar a regravação e relançamento do single, no ano seguinte. Como a aceitação foi ainda melhor, no ano seguinte veio o álbum de estreia dos caras: I Should Coco, que vendeu milhões de cópias e estourou graças ao maior sucesso da banda até hoje: Alright.



A
baladinha infanto divertida Alright coloca o Supergrass no topo das paradas e a banda sai em uma turnê que dura 18 meses, passando por diversos países do mundo e incluindo o Brasil, no Hollywood Rock, em 1996. Após uma pequena pausa, lançam In It for the Money, segundo disco da banda, em 1997. O álbum é bem recebido por público e crítica, se destacando por apresentar sonoridade ligeiramente mais trabalhada e letras idem, apesar de ainda manterem aquele jeito "moleques atentados constantemente empolgados".

A banda havia perdido espaço no Mainstream inglês por conta de Oasis e Radiohead, também britânicos, que estavam estourados e jogaram o Britpop para o segundo escalão musical inglês. O álbum seguinte, homônimo da banda, foi lançado em 1999 e não repetiu o sucesso dos dois primeiros, conseguindo lugares modestos nas listas de mais vendidos. É considerado pela maioria dos fãs o pior álbum da banda.


Três anos depois,
Life on Other Planets é lançado e o Supergrass faz as pazes com público e crítica, já que une a leveza das letras de I Shoud Coco com a sonoridade mais trabalhada de In It for the Money. O álbum seguinte, Road to Rouen (2005), mantém a boa forma dos ingleses e é bem elogiado por fãs e especialistas. Em 2006 os caras estiveram por aqui novamente, tocando no Campari Festival. A banda segue em atividade.


quarta-feira, 8 de julho de 2009

Banalizando Nostalgia - Internacional

EXTREME


Formada em 1986, a Extreme tinha como membros Gary Cherone (vocalista), Nuno Bettencourt (guitarrista), Paul Geary (baterista) e Pat Badger (baixista). O som da banda transitava entre o Hard Rock e o Heavy Metal, premeado por batidas funkeadas e vocal limpo, dando ares de originalidade ao quarteto. O primeiro disco da banda -
Extreme, de 1989 - chamava atenção pela guitarra potente e bem tocada por Nuno, o que o tornou bastante conhecido entre os músicos da época. Apesar disso, passou longe de ter sido um sucesso de vendas.

No ano seguinte, veio o estouro: o segundo álbum dos caras,
Pornograffitti, despertou interesse de público e crítica graças à uma das mais famosas baladinhas dos anos 90, maior sucesso da Extreme até hoje: More Than Words.



A banda de Boston permaneceu em turnê pelos Estados Unidos até 1991, para a divulgação do segundo disco que, além de
More Than Words, também trazia como música de trabalho o hit Hole Hearted. Nuno Bettencourt ganhou vários prêmios por suas performances instrumentais nos dois anos seguintes e, em 1992, a banda lançou III Sides To Every Story, com ligeira alteração do som, mais Rock clássico, suficiente para não emplacar.

Após uma troca de bateristas, com a saída de Paul Geary para a entrada de Mike Mangini, participaram de uma turnê com o
Aerosmith pela Europa, em 1994. Um ano depois, chega às lojas Waiting for the Punchline, quarto disco da banda, também não repetindo o sucesso de Pornograffitti.



Em 1996, com a saída de Nuno Bettencourt para seguir carreira-solo, o Extreme tem seu fim decretado. Tempos depois, Gary Cherone se tornou vocalista do Van Halen, de quem era fã, e Nuno seguiu tocando a carreira. Nos anos de 2004, 2005 e 2006, fizeram reuniões esporádicas para alguns shows, sempre com lotação máxima. Voltaram à ativa em 2008.


terça-feira, 7 de julho de 2009

Banalizando Nostalgia - Nacional

Após duas semanas de hibernação recesso, motivados pela última semana de aulas do semestre (trabalho, trabalho, trabalho, prova, prova prova) e pelos textos sobre a decisão do STF (e os debates subsequentes), o Banalizando Nostalgia retorna a este humilde blog, trazendo mais um som que há muito não curtimos por aí.


VINNY


Paulista da cidade do Leme, a 188km de São Paulo, Vinícius Bonotto começou a carreira tocando em grupos de menor expressão nas noites do Rio de Janeiro, para onde se mudou ainda criaça. Estudou direito e psicologia antes de dedicar exclusivamente à música, fato ocorrido em 1995 com o primeiro CD da carreira-solo - Vinny, lançado pela Indie Records, sem grande repercussão.

Dois anos depois, surgiu o álbum
Todo Mundo, que mesclava sua voz grave e densa com sons típicos das baladas mais dançantes. O sucesso foi imediato e o disco teve projeção nacional, vendendo cerca de 100.000 cópias. É dele que vem o maior sucesso da carreira do cantor, Heloísa Mexe a Cadeira:



Com o sucesso, Vinny se tornou figura fácil dos principais programas de entretenimento do país. Fez participações em filmes e discos de outros artistas - Xuxa e Tiazinha(?), por exemplo. Em 1998 saiu o terceiro CD da carreira,
Na Gandaia, firmando o casamento do cantor com os ritmos eletrônicos mais animados. Desse disco, destaque para o hit Shake Boom.


Chega o ano de 1999 e, com ele, chegam às prateleiras
O Bicho Vai Pegar, que mostra uma relativa volta às origens do som do cantor, mais voltadas para o Rock, apesar de ainda existirem as músicas-festa-HiFi-noitada que o tornaram conhecido do grande público. Esse resgate pode ser observado no single do CD, Te Encontrar de Novo.

Os dois discos seguintes -
Quando o Tempo Para, de 2000, e Até Você Chegar, de 2001 - tiveram fraca repercussão no cenário musical do país, traçando a linha perseguida por Vinny de se aproximar do folk-pop-rock. Em 2004, o álbum A Mais Perfeita Forma de Amor fez um single que tocou bastante nas rádios do país. Trata-se da baladinha Universo Paralelo.



O cantor ainda lançou mais dois CDs:
A Máquina do Dia, de 2006, e um CD acústico em 2008, intitulado Acústico e Circular. Vinny segue fazendo shows por todo o país.


quarta-feira, 17 de junho de 2009

Banalizando Nostalgia - Internacional

Banalizando Nostalgia com mais uma banda supimpa! Supimpa?

SPIN DOCTORS


Banda nova-iorquina formada em 1989, a Spin Doctors tem como som um Rock'n Roll Funkeado, do estilo das Jam Sessions da época, com bateria seca, guitarras marcantes e letras simples. Com pouco tempo de banda já eram parte integrante da cena alternativa da cidade, fazendo shows empolgantes e ganhando muitos fãs.

Apesar do sucesso nas ruas, foram ignorados pelo mercado comercial até 1991, quando assinam com a Sony BMG e, no mesmo ano, lançam o disco Pocket Full of Kryptonite. O resultado? Sucesso no mundo inteiro graças ao Mega Hit Two Princess:


terça-feira, 16 de junho de 2009

Banalizando Nostalgia - Nacional

Terça-feira, dia de Banalizando Nostalgia!


VERÔNICA SABINO


A cantora Verônica Sabino nasceu em 1960, filha do famoso jornalista e escritor mineiro Fernando Sabino. Fez parte do grupo musical Céu da Boca entre 1979 e 1984, que fez relativo sucesso à época com seu jeito teatral e descontraído.

Em 1985, já seguindo carreira-solo, lançou o disco Metamorphose, interpretando canções de artistas consagrados, como Raul Seixas, Caetano Veloso, Ivan Lins e João Bosco. No ano seguinte, veio a consagração com a canção Demais (versão da música dos Beatles Yes, It is, de Lennon e McCartney):



A música foi uma das mais tocadas do país naquele ano, entre nacionais e internacionais, além de ter feito parte da trilha sonora da novela global Selva de Pedra, de 1987. Verônica ainda participou da trilha sonora das novelas Vale Tudo e Tieta, também da Globo e ambas com muito sucesso.


Apesar de não ter mais conquistado o mesmo espaço na mídia, Verônica Sabino nunca deixou de se apresentar nos palcos de todo o país, tendo lançado mais sete CDs na carreira, o último ainda esse ano. São os seguintes:

- Como Eu Sei (1987)
- Verônica (1993)
- Vênus (1995)
- Novo Sentido (1997)

- Passado a Limpo (coletânea) (1999)
- Agora (2002)
- Que Nega É Essa? (2009)



Curiosidade:

- A música que fazia parte da novela Vale Tudo se chamava Todo o Sentimento, enquanto na novela Tieta a música era Tudo que se Quer. (clique nos nomes para ver os clipes)

Wikipedia (Verônica Sabino), Wikipedia (Fernando Sabino), Clique Music, Site Oficial, Aventuras Musicais,

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Banalizando Nostalgia Internacional (TODOS)

Como prometido ontem, seguem abaixo TODOS os Banalizando Nostalgia(s) feitos até então:


Berlim

Right Said Fred

Survivor

Ultra

4 Non Blondes

Nena

Lou Bega

Spandau Ballet

Blur

Semisonic

New Radicals

The Breeders

Blind Melon


Lembrando que estou postando todos simplesmente pra ajudar na navegação. Não quer dizer que acabou. Ainda vem muito mais por aí, cabeção!!!



Banalizando Nostalgia - Internacional

Banalizando Nostalgia Internacional de hoje traz mais uma One Hit Wonder dos anos 90 bem bacana pra você:

BLIND MELON


O Blind Melon começou a tocar em 1989, na cidade de Los Angeles, EUA. O som dos caras pode ser descrito como sendo um rock leve e simples, de fácil identificação e agradável sonoridade.

O vocalista Shannon Hoon, conterrâneo e amigo pessoal de Axl Rose, participou do disco do Guns'n Roses Use Your Illusion, cantando com Axl as músicas November Rain e Don't Cry, em 1991. A segunda gerou uma grande repercussão para Shannon e para o próprio Blind Melon, já que ele participou do clipe da música, exibido exaustivamente por todo o mundo, e gerou uma grande curiosidade do público em saber quem dividia com Axl os vocais da canção.

Ainda no ano de 1991, o Blind Melon fechou um contrato de meio milhão de dólares com a Capitol Records para o lançamento do seu primeiro disco, homônimo, que saiu no ano seguinte. Em 1993 vem o sucesso avassalador: o single No Rain, com um dos clipes mais vistos da história da música mundial:



O sucesso é imediato, com a venda de 2 milhões de discos em apenas alguns meses e o clipe no primeiro lugar das paradas em vários países durante o ano de 1993. É difícil ver algum jovem com mais de 18 anos (ou até menos) que nunca tenha visto o famoso "clipe da abelhinha", como ficou conhecido.



São indicados em 2 categorias do Grammy de 1994 (Banda Revelação e Melhor Banda de Rock) mas não vencem nenhuma delas. No mesmo ano saem em turnê e preparam o lançamento do segundo disco, Soup, que sai no ano seguinte.

Um trágico acontecimento, porém, frustrou os integrantes e fãs da banda: O vocalista Shannon Hoon, viciado em drogas desde os 17 anos, tem uma overdose de cocaína e é encontrado morto no ônibus da banda, em 21 de outubro de 1995. Hoon, que havia acabado de completar 29 anos, deixou a filha de apenas três meses de idade, Nico Blue Hoon, e a esposa desde os 18 anos, Lisa Crouse.


A banda ainda lança o CD Nico, em homenagem à filha de Shannon, com versões demo de músicas que não haviam sido gravadas ainda. Apesar das promessas de retorno aos palcos, a banda se desfaz e ataca diversos projetos paralelos, todos sem muita expressão.

Depois de quase 11 anos separados, os ex-integrantes do Blind Melon resolvem reerguer a banda, convidando o vocalista Travis Warren para assumir os vocais. Dessa (re)reunião nasce For My Friends, de 2008, que tinha 13 faixas inéditas e prometia uma grande turnê de divulgação. No mesmo ano, porém, Travis precisa deixar a banda por conta de um problema na voz, que o afasta dos palcos.

Novamente sem vocalista, a banda resolveu fazer um concurso para a escolha do substituto de Travis. Ao que me consta, ainda está em aberto.

Curiosidade:

- Quer saber quem é a Abelhinha? Como ela está hoje em dia? Tô pra te falar que se tornou ume bela mulher...

Conheça Heather DeLoach, a Bee-Girl, clicando aqui.

Wikipedia (Blind Melon), Wikipedia (Shannon), Sing 365, Site Oficial, My Space, Rolling Stone

terça-feira, 9 de junho de 2009

Banalizando Nostalgia - Nacional (TODOS)

Resolvi postar todos os Banalizando Nostalgia até agora publicados para facilitar a vida do leitor preguiçoso atarefado:


terça-feira, 2 de junho de 2009

Banalizando Nostalgia - Nacional

Mais uma anos 80 pra gente (que gosta)...

UNS E OUTROS


A banda de Rock Uns e Outros foi criada em 1983, tendo como formação original Marcelo Hayena nos vocais, Nilo Nunes na guitarra, Cal no baixo e Jonathas Nunes (irmão de Nilo) na bateria. Após uma boa participação em um festival ocorrido em 1986, lançaram pela Polygram o disco Nós Normais, que obteve boa repercussão com a música Dois Gumes.

O casamento com a Polygram durou apenas até o ano seguinte, quando banda e gravadora decidiram rescindir contrato. Em 1988, assinam com a Sony e lançam Uns e Outros, segundo disco da carreira, que traz o maior sucesso da banda: Carta aos Missionários.


(a versão original não tem boa qualidade de imagem. Existem outras versões aqui, aqui e aqui

Foram eleitos Banda-Revelação pela Revista Bizz em 1990, mesmo ano de lançamento do terceiro disco, A Terceira Onda, que não obteve a repercussão desejada. Após divergências, resolveram romper o contrato com a Sony, em 1992.

A banda passou por uma série de mudanças, tanto em relação a integrantes quanto à sonoridade. Não lançaram qualquer outro disco até 2002, quando surgiu Tão Longe do Fim. Em 2006, saiu o mais recente trabalho do Uns e Outros: Um Dia de Cada Vez.


Curiosidades:

- A música Carta aos Missionários fez grande sucesso também, principalmente, na voz de Bruno Gouveia, do Biquini Cavadão (veja clipe)

-
Em 1998, o mesmo Bruno Gouveia levou um CD Demo gravado pelo Uns e Outros para rádio 98 FM, de Belo Horizonte, com a música "Pra Nunca Mais Partir" (versão de "Love Vigilants" do New Order). Como a música atingiu o primeiro lugar entre as mais tocadas, surgiu o convite para Marcelo Hayena participar do Festival Pop Rock, na capital mineira, como convidado no show do Biquini, cantando esta música. Após 80.000 pessoas cantarem junto com os vocalistas, algumas gravadoras passaram a acompanhar mais de perto o trabalho da Uns e Outros, mas nada de concreto foi fechado.


quarta-feira, 27 de maio de 2009

Banalizando Nostalgia - Internacional

Quarta-feira, dia de mais um Banalizando Nostalgia - Internacional. Direto ao que interessa:

NEW RADICALS


Dessa vez temos uma mais que legítima one-hit-wonder (banda de um sucesso só).

O New Radicals foi criado em 1997, tendo como mentor e único membro fixo o vocalista e guitarrista Gregg Alexander, que escrevia as letras e fazia os arranjos de todas as músicas. Ele já trabalhava compondo e produzindo músicas para outros artistas, e o New Radicals foi uma espécie de "tempo" que ele estava dando para a produção de discos de terceiros, algo como um "projeto-solo" temporário.

A banda californiana fazia um Rock Alternativo, com influências do Soul e Rock'n Roll Setentista, transformando o som num tipo de Pop Rock agradável e bem tocado. O único disco, Maybe You've Been Brainwashed Too, de 1998, contém seu maior (tudo bem, o único) sucesso: You Get What You Give.


o youtbe impede a incorporação desse vídeo. Caso não consiga ver no DailyMotion, clique aqui

Apesar da boa aceitação de público (5º lugar no Reino Unido) e crítica (foram muito elogiados pelo vasto campo de influências musicais, o que dava originalidade ao som), a banda passou a cancelar shows e até mesmo uma turnê britânica que faria em 1999, dando a entender que o fim estava próximo. E estava.


Ainda em 1999, Gregg Alexander, cansado das exaustivas viagens e entrevistas intermináveis, resolveu pulverizar o New Radicals e se dedicar exclusivamente à criação/produção de músicas para outros artistas. Antes ainda foi lançado o "projeto de Hit" Some Day You'll Know(ver no youtube), que não emplacou da mesma forma que o primeiro.

Curiosidades:

- Um dos trechos do Hit You Get What You Give foi muito comentado por críticos de música à época do lançamento. Ele dizia: "A moda fecha com Beck e Hanson/ Courtney Love e Marilyn Manson/ Vocês são todos falsos, corram para suas mansões/ Passem por aqui e nós chutaremos seus rabos" (bravinho, não?)

- Como produtor musical, Alexander trabalhou com, dentre outros, Enrique Inglesias e Carlos Santana. Deste último, lançou a vencedora do Grammy de 2003, a parceria de Santana com Michelle Branch, The Game of Love (ver no youtube)


wiki (português), wiki (inglês), Best Rock(port. Portugal), Star Pulse (inglês)

terça-feira, 26 de maio de 2009

Banalizando Nostalgia - Nacional

Mais uma terça-feira se inicia, mais um Banalizando Nostalgia invade o blog com as velharias os clássicos de nossa música nacional!

SEMPRE LIVRE


A banda Sempre Livre foi formada na cidade do Rio de Janeiro, em 1984. Contando só com mulheres, fazia com competência o estilo Pop/New Wave que marcou a década de 80, com músicas dançantes e refrões de fácil assimilação. O nome do grupo fazia referência à famosa marca de absorventes.

No mesmo ano, lançaram o disco Sempre Livre, produzido por Rubin -- o mesmo do grupo As Frenéticas, breve aqui --, que estourou nas rádios com um dos hinos dos oitentistas mais nostálgicos: Eu sou Free.



No ano de 1986 saiu o disco Aviões de Combate, que também teve boa aceitação e um hit, Esse Seu Jeito Sexy de Ser (clipe), mas não repetiu a dose do anterior. Entre a criação deste disco e o momento seguinte a ele, o grupo já havia passado por várias mudanças na sua formação: 2 trocas de vocalistas, 2 trocas de guitarristas e 2 trocas de tecladistas.

Após muitas substituições e alguns insucessos, o grupo se desfez em 1986. Em 1991, o Sempre Livre lançou Vícios da Cidade, após cinco anos parado. Da formação original (a última), apenas a baterista ainda fazia parte.

Dulce Quental foi a primeira vocalista do Sempre Livre

Curiosidades:

- O maior hit do Sempre Livre, Eu Sou Free, foi uma parceria de Rubin, o produtor anteriormente citado, e Patrycia Travassos, famosa atriz brasileira, que também escreveu canções para a Blitz e foi roteirista da TV Pirata. Atualmente está na Record, interpretando Irma Mayer na novela Caminhos do Coração.

- A primeira vocalista do Sempre Livre, Dulce Quental, lançou 3 discos entre 1985 e 1988, todos sem grande expressão. Após 16 anos sem gravar, lançou em 2004 o disco Beleza Roubada, bastante elogiado pela crítica especializada. Talvez por isso (ou também por isso), participou do especial Anos 80 - Multishow, que fez grande sucesso, cantando a música Fui Eu (clipe).

- Clique aqui para acessar o blog de Dulce Quental.


quarta-feira, 20 de maio de 2009

Banalizando Nostalgia - Internacional

Mais um Banal Nostal INCional pra vocês:

SEMISONIC


O Semisonic surgiu na cidade de Minneapolis(EUA) no ano de 1995, tendo como formação Dan Wilson, John Munson (que tocavam na extinta Trip Shakespeare) e o baterista Jacob Slichter. A banda tem o Rock Alternativo, acompanhando a levada pós-Grunge que se instaurava à época, como estilo principal, com instrumental mais rebuscado, menos atitude e mais leveza vocal.


Lançaram um EP no ano seguinte à fundação, denominado Pleasure, que começara a abrir as portas para a banda mas ainda não havia alçado-os ao sucesso. Dois anos depois, Feeling Strangely Fine trouxe fama e sucesso à banda, sendo rapidamente premiado com disco de platina (250.000 cópias) graças aos hits Closing Time e Perfect Smile (sim, esse tem 2!):

Closing Time



Secret Smile



Em 2001 veio o terceiro álbum, All about Chemistry, que não alcançou o sucesso esperado no mundo, o que fez com que seus integrantes resolvessem partir para projetos-solo (mais uma constante nas bandas que aparecem aqui no Nostalgia).

A banda faz algumas reuniões esporádicas para poucos shows mas, ao que tudo consta, está parada.


Curiosidades:

- O projeto-solo do baterista Jacob Slichter foi escrever um livro, intitulado So You Wanna Be a Rock & Roll Star (Então Você Quer Ser Uma Estrela do Rock & Roll), em que relata quase que autobiograficamente o sucesso repentino e os posteriores insucessos da banda.

- A música F.N.T., também do Feeling Strangely Fine, foi a trilha sonora do filme 10 Coisas que eu Odeio em Você, de 1999, com Julia Stiles e Heath Ledger.


quarta-feira, 13 de maio de 2009

Banalizando Nostalgia - Internacional

Essa eu tenho certeza que muitos de vocês, principalmente os nerds, vão se lembrar.

BLUR



O Blur foi fundado em 1989 em Londres, Inglaterra. Comandada por Damon Albarn, adquiriu sonoridade própria, bem assemelhada ao Rock Alternativo e Psicodélico, com guitarras mais secas e incisivas, estilo que ficou conhecido como Britpop.

A banda lançou inicialmente os discos Leisure (1991), Modern Life is Rubbish (1993), Park Life (1994) e The Great Escape (1995), que renderam fama no cenário inglês e fizeram acirrar uma rivalidade natural entre o Blur e o Oasis. Rivalidade essa que não trouxe muitos bons frutos à banda, já que no mesmo ano de lançamento do disco The Great Escape o Blur foi engolido pelo What's the Story (Morning Glory), um dos maiores sucessos do rival até hoje.


No ano de 1997 veio a redenção, juntamente com o sucesso nos EUA. O lancamento do CD Blur trouxa fama e fãs por todo o mundo, trazendo como carro-chefe a música Song 2 (música-tema do jogo mundialmente conhecido FIFA 98):

O clipe oficial pode ser visto aqui (não pôde ser incorporado ao blog)

Após o sucesso alcançado, lançaram o CD 13, também com boa repercussão, que passou a mesclar alguns elementos eletrônicos nas canções. Depois da turnê de divulgação do disco, o Blur deu uma parada para que seus membros se envolvessem mais fortemente em projetos paralelos. O guitarrista Graham Coxon lançou um álbum solo (o segundo da carreira) e Damon Albarn se envolveu em um projeto que fez até mais sucesso que o próprio Blur: o Gorillaz.

Em 2002, Coxon resolveu sair da banda, insatisfeito com os rumos que ela havia tomado. O disco lançado em 2003, Think Tank, não foi bem aceito por público e crítica, principalmente pelo fato de Coxon ser muito querido entre os fãs.

A banda resolveu encerrar as atividades no mesmo ano e, desde então, nada foi lançado. A volta do Blur, porém, foi confirmada pelos integrantes originais e eles já estão ensaiando para os shows, que começam no meio do ano. Desde 2000 que a banda não se reúne para tocar ao vivo.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Banalizando Nostalgia - Nacional

BANDA BRYLHO


A banda Brylho foi fundada em 1982, na cidade do Rio de Janeiro, e mesclava elementos do Rock, Soul e Reggae. Possuia em sua formação nomes hoje conhecidos do grande público, como Claudio Zoli (vocal, violão, guitarra) e Arnaldo Brandão (voz e baixo).

Em 1983, após fecharem contrato com a WEA, sai do forno o primeiro CD da banda, Brylho. O disco alcança grande sucesso graças a uma das mais famosas músicas brasileiras: Noite do Prazer (clipe recomendado para maiores de 16 anos).


Clipe na versão solo de Claudio Zoli

A banda acabou dois anos depois e os ex-membros passaram a tocar projetos paralelos. Destaque para Hanói-Hanói, de Brandão, que em breve estará também aqui no Blog e a carreira-solo de Zoli, que perdura até hoje.

Curiosidades:

- Arnaldo Brandão é co-autor de músicas consagradas, como "O Tempo não Pára", de Cazuza, "Rádio Blá", do Lobão, "Trem das Sete", de Raul Seixas, dentre outras.

- Após ter lançado três CDs solo e integrado a banda Tigres de Bengala, Claudio Zoli abandonou a carreira de músico por 8 anos, retornando apenas em 1999. O nome do álbum lançado sugere o motivo do ócio musical: Férias.

- Zoli também foi autor de músicas consagradas nas vozes de outros artistas. São dele, por exemplo, as músicas À Francesa, gravada por Marina Lima, e Felicidade Urgente, de Elba Ramalho.


quinta-feira, 7 de maio de 2009

Banalizando Nostalgia - TV

[Leon]

Agora é minha vez, malandrão!!!

Banalizando Nostalgia agora na TV. Mostrando que infância boa é da galera dos 80, mané!!!

Vamos começar com um clássico dos Tokusatsus, super-herois toscos japas, que fez a infância de muito marmanjo aí:

Kamen Rider Black RX


Para aqueles que não tiveram infância não conhecem, a série contava a história de um japa que, após alguns acontecimentos esquisitos, ganha a habilidade se transformar num herói de roupa esquisita,MUITO parecido com algum inseto (típico do Japão...). Tinha ainda armas bacanas, super poderes e uma moto da hora. Exibido no Brasil pela extinta (e que faz muita falta) TV Manchete (assim como milhares de Tokusatsus e Animes), Kamen Rider Black RX conquistou milhares de fãs. Foram lançados brinquedos (eu tenho os bonecos do Kamen Rider até hoje!), cadernos, lancheiras, máscaras...

Fica mesmo na lembrança... então, pra matar a saudade...


Letra da música:
Ele vive a cada instante
Combatendo o inimigo fatal
É o nosso eterno vigilante
Um mutante contra as forças do mal!

Kamen Rider! Um mundo mais feliz!
Kamen Rider! É o que ele sempre quis!
Kamen Rider Black RX!

O Herói não desiste
Segue Avante
Desafiando o poder
Tentando sobreviver
Sem temor

O Herói ergue o braço
Como um gigante
Derrotando qualquer
Invasor!

Kamen Rider! Um mundo mais feliz!
Kamen Rider! É o que ele sempre quis!
Kamen Rider Black RX!
Kamen Rider Black RX!

[/Leon]

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Banalizando Nostalgia - Internacional

Sem mais delongas, aí vem a fantástica, supimpa, etérea, possante banda de hoje:

SPANDAU BALLET


A banda britânica Spandau Ballet foi formada em 1979 por Tony Hadley, Steve Norman, John Keeble e os irmãos Gary e Martin Kemp. Se chamava inicialmente The Makers, mas teve o nome original substituído após uma visita a Berlin, quando um dos roadies viu a pichação em um muro da cidade. O termo Spandau Ballet se refere aos movimentos finais feitos pelos cirminosos nazistas quando enforcados na Prisão de Spandau, na Alemanha.

Contemporâneos e concorrentes diretos de Duran Duran(que por pouco também não apareceria aqui), eram adeptos do New Romantic , bem puxado para o Pop. Lançaram em 1983 seu maior sucesso -- pra não dizer único -- , que fez a banda ser conhecida no mundo todo: True.




Seguindo o clichê das bandas de um sucesso só, lançaram mais alguns discos, porém não tiveram a mesma expressão. Após alguns desentendimentos, a banda acabou em 1989. O que foge ao clichê vem a seguir:

Os irmãos Gary e Martin Kemp enveredaram para o campo do cinema e se deram muito bem, obrigado. Os dois continuam atuando. Já o resto da banda brigou, desde o término, pelo direito de usar o nome Spandau Ballet. Após isso, se separaram e tocaram projetos paralelos, mas sem sucesso.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Banalizando Nostalgia - Nacional

Mais uma semana, mais uma terça-feira, mais um Banalizando Nostalgia:


CASACA



A Banda Casaca foi formada em janeiro de 2000, em Vila Velha, litoral Capixaba (do Espírito Santo, Cabeção!). Após terem participado de bandas de forró pé-de-serra, os integrantes resolveram se unir em prol de um som que retratasse a cultura do estado, voltado para o Congo, ritmo africano, e com grande afinidade com o Reggae e o Pop Rock.

Com menos de 6 meses de banda, lançaram o CD No Tambor, na Casaca, na Guitarra, que vendeu impressionantes 55 mil cópias, recorde no cenário local, mesmo não tendo o respaldo de uma grande gravadora.

No ano de 2002, já fechados com a Sony Music, lançaram o segundo disco, homônimo da banda, que trazia seu grande sucesso, Anjo Samile:



A banda ainda lançou três outros CDs, sem a mesma expressão, e continua tocando em diversos locais, principalmente no estado de origem e em Minas Gerais. O próximo CD sairá entre maio e junho deste ano, de forma independente.


Curiosidade: O físico Paulo Antônio de Souza foi o único brasileiro a integrar a missão de exploração de Marte. E daí?!

Essa expedição contava com um robô, de nome Spirit. E daí?!

Ele acordava ao som de uma música. E daí?

O físico Paulo era fã de Casaca. Pescou?!

A música "Da Da Da", do Casaca, foi a escolhida! Isso mesmo: o Casaca já tocou em Marte! Pode chamar U2, Stones, Beatles ou quem for que esse feito é exclusivo deles!

E daí?!

Não sei, mas que é um fato histórico, é.