PARA A NOSSA MARI
Sua partida ensinou muita coisa para muita gente. Provou que é possível acreditar na vida, mobilizar milhares de pessoas em prol de algo bom, produtivo e solidário. Mostrou que a Internet é um meio rápido e eficiente de envio e recebimento de informações, e que isso pode servir para campanhas do bem. E quanta gente de bom coração!
Ainda havia muito a ser feito. Você deveria ter tido mais tempo aqui na Terra.
Queria ter te visto dizer que está de volta à sua casa, que não agüentava mais o hospital, que adorou a festinha de boas-vindas que sua família e amigos fizeram...
Queria ter virado seu amigo, ter conversado pessoal e/ou virtualmente com você...
E que você me contasse que voltou a escrever, e que acha que a letra está até mais bonita agora!
Que já está caminhando, que daqui a pouco vai até virar atleta, corredora!
Queria que você viesse até nossa comunidade e nos agradecesse pessoalmente pelas boas vibrações enviadas.
E ver o seu primeiro desfile depois da doença, então... seria emocionante para todos! Uma comoção geral! E que você desfilasse, linda e confiante, apesar do friozinho na barriga natural.
Que reclamasse das sessões de fisioterapia, mas reconhecesse que estão dando bons resultados.
Você fez parte da vida de muita gente, e fomentou boas vibrações de todos. Ninguém com a alma minimamente solidária não se comoveu com a sua situação. Foi-se uma alma, cresceram espiritualmente mil.
Apesar da angústia pela partida, fica o alívio em quem sabe que você está bem, está em paz.
Que em paz permaneça. Até logo.
Vídeo do casal Mariana Bridi e Thiago Simões
2 Digite aqui sua babaquice pessoal!:
A morte desta menina jovem de maneira tão estúpida, infelizmente nos faz sentir um inconformismo, pois não há nada que justifique...
Uma pena mesmo sua partida e seu sofrimento em vão. Nestas horas faz bem a gente acreditar em outra vida após a morte... pois na realidade ela não morreu, continua e continuará viva no coração de todos que a amam...
Oi Jhon, muito bonito o que você escreveu para a Mari, linda homenagem. Não acompanhei direito o caso, mas pelo que entendi foi uma fatalidade mesmo, não um erro médico, certo? Talvez você ache estranho o que vou dizer... Acredito que cada um de nós tem uma missão nessa vida, às vezes ela é longa, às vezes curta... Acredito também que a Vida não acaba aqui, pelo contrário, e que a Vida verdadeira está mesmo é do outro lado. Pensando dessa forma, não me sinto inconformada com a morte da Mari. A missão dela era curta. Provavelmente um espírito iluminado que pouca coisa tinha a aprender nesse planeta tão caótico e agora está num plano onde não existe dor nem sofrimento. =) Beijos!
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