Será que eu sou o único brasileiro que não queria o Felipão na Seleção Brasileira, pelo menos nesse momento? Afinal, foram duas boas passagens, por Brasil e Portugal - excluindo-se sua carreira "nacional" anterior -, e duas bem frustrantes - pelo Chelsea e o indecifrável time uzbeque. Vale lembrar que as frustrantes foram as últimas.
Claro que não quero dizer, com isso, que o bigode não tem cacife pra assumir a amarelinha. Pelo contrário, acredito que ele seja muitíssimo competente. Só não acredito que esse seja o momento. Nem agora, nem até 2014. A partir daí é que se vê.
Quanto ao Muricy, os números falam por si. Essa é uma frase que eu odeio, ainda mais depois do Felipe Melo ter dito recentemente, mas no caso do Muriçoca não tem contestação. O problema é o alto salário, que, se o Ricardo Teixeira pagar vai acabar ficando pobrinho, coitado. Ranzinza que é, Muricy não assume, mas quer a canarinho. Seria uma boa.
O melhor mesmo, porém, é o Mano. Pelo menos nesse momento. Ele sabe trabalhar com pais e filhos - Dentão e Dentinho -, com gordos e magros, altos e baixos, machos e... enfim.
A verdade é que Mano Menezes tem um currículo interessante. É cordial e, ao mesmo tempo, firme. Consegue mesclar jovens e experientes, não tem histórico de problemas com jogadores e, principalmente, não tem o ego maior que a competência. Além disso, recebe pouco - o que é uma heresia de se dizer em se tratando de seis bons dígitos mensais.
Que venha o "Mano" e que eu ache as "Mina"!
Quem será o novo técnico da Seleção?!
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Jhonatas Franco
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A Copa do Mundo Publicitário

Estamos no transcorrer da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. Apesar de ainda termos muitos jogos por ver, já é possível dizer que ela será lembrada pelos vexames de seleções tradicionais, pelo fracasso dos times africanos, pela “falência” dos apostadores de bolões e por motivos que ainda veremos no decorrer da competição. Em suma, nunca tivemos uma Copa tão inusitada.
Esta será, também, a Copa da Jabulani “sobrenatural”, das vestimentas dos técnicos em voga, das loiras do comercial – não autorizado – de cerveja, do Elano homenageando as filhas via caneleiras e de outros fatores que ainda não presenciamos. Resumindo: nunca tivemos uma Copa tão midiática.
Vivemos em uma Era Midiática – sim, com “E” e “M” maiúsculos. Tão midiática que se torna impossível discernir o que é mídia, ou mídia em potencial, e o que não é. É tarefa inglória separar o que é dito espontaneamente do que é estrategicamente declarado em benefício dessa ou daquela empresa. É complicado distinguir o que é vivido do que é comprado.
Destrinchando o segundo parágrafo, entendemos o terceiro com tranquilidade.
A bola utilizada na Copa tem sido contestada por boa parte dos atletas, com alguns poucos – os patrocinados pela mesma empresa da Jabulani, frise-se – elogiando-a. Engana-se, porém, quem pensa que tal repulsa tem freado as vendas da redonda. Elas são um sucesso e, espera-se, serão as mais comercializadas da história das Copas, seguindo o velho clichê do “falem mal, mas falem de mim”. Marketing estranho, mas eficiente.
Quanto aos treinadores, mais um espetáculo marketeiro, e Dunga é um exemplo claro: contestado tanto nas escolhas técnicas quanto nas vestuais, o técnico resolveu inovar na estreia da competição usando um elegante sobretudo Alexandre Herchcovitch. Essa informação é importante para o decorrer da Copa? Não, claro. Escreva no Google, porém, o nome do estilista seguido de “Dunga” e veja quantas matérias foram feitas a respeito do “fato”. E o terno do Maradona, de onde é? Quem é o estilista? Não sei, mas se eu fosse o Herchcovitch, não perdia tempo e mandava uma dezena deles para o hermano.
Bavaria, que eu saiba, é uma cerveja brasileira. Por dar nome a uma região alemã e eles serem notáveis conhecedores da bebida, talvez tenha uma por lá, também. Depois da Copa do Mundo de 2010, descobri – graças às formosas “loirinhas de laranja” – que essa marca existe na Holanda. E daí se as garotas foram presas? Aliás, que bom que foram!, devem ter dito os criadores da ação. Marketing inovador e eficiente, apesar de não muito ético, já que outra marca é a patrocinadora oficial. Qual é ela? Não importa.
Com a proibição de mensagens nas camisas usadas por baixo dos uniformes dos jogadores, o meia Elano resolveu inovar na comemoração, escrevendo os nomes das duas filhas, Maria Teresa e Maria Clara, na parte posterior das caneleiras que usava no jogo. Aguardem e verão que, em pouco tempo, elas serão algo do tipo: “Maria Teresa e Maria Clara, Impossible is Nothing*” ou “Maria Teresa e Maria Clara, Just Do It**”. O tempo dirá se tenho razão.
Espontâneas ou planejadas, o fato é que somos bombardeados por ações publicitárias diariamente, em quase todos os momentos. A midiatização de eventos sociais, culturais, esportivos, dentre outros, é uma realidade e não há como negar. É possível transformar os objetos e situações mais inusitados em fontes de absorção de ideias por parte de nossos clientes, e a Copa do Mundo está aí para provar isso. Se você é publicitário, aproveite. Se não é, se contente.
O mundo é midiático, só não vê quem não quer. Ou melhor: vê até quem não quer.
* - “Impossible is Nothing” / “Nada é Impossível”, em tradução livre – Slogan da marca esportiva Adidas
** - “Just Do It” / “Só faça isso”, também em tradução livre – Slogan da marca esportiva Nike
Por Jhonatas Franco
Amor de Copa
Paulo é médico. Rosa, jornalista. Paulo é divorciado arrependido. Rosa, solteira convicta. O encontro casual aconteceu no lobby principal do melhor hotel da África do Sul, às vésperas do início da Copa do Mundo de dois mil e dez. Trocaram olhares, desejos, expectativas; antes mesmo da primeira conversa, todas as diferenças entre ambos se esvaíram graças àquele contundente contato visual. Começava ali um amor de Copa do Mundo.
Paulo é brasileiro. Rosa, argentina. Graças ao fluente portunhol dele, os drinques e “esticadinhas” de um ao quarto do outro fluíram tão naturalmente quanto a campanha das duas equipes na primeira fase do torneio. Ambos classificados, ambos apaixonados. Enquanto as seleções se atracavam em enormes relvados buscando prazer futuro, os dois se atracavam em suítes diminutas almejando prazer momentâneo.
O futebol argentino era vistoso. O brasileiro, eficiente. Fase a fase, a discussão entre o casal deixou de ser norteada por vinhos, viagens e sexo, passando a ser futebol. Só futebol. E como discutiram! A hermana loira de olhos bem azuis falava com a propriedade de uma fã dedicada. O médico pálido e cabeludo tentava argumentar, mas gostava mais do que entendia.
- Esse Brasil é burocrático, sem brilho! – Ela dizia – Seria uma injustiça se ganhasse da Argentina na final, algo como a Alemanha ter vencido a Holanda em setenta e quatro. Vai dizer que não?
- Bom... o Brasil é melhor! – Ele esquivava-se, leigo.
O conflito histórico do futebol chegava – quase unilateralmente – ao quarto do hotel.
Surpreendendo prognósticos de leigos e entendidos, consolidou-se o primeiro Brasil e Argentina na final da Copa do Mundo. Rosa estava completamente apaixonada. Paulo, praticamente. Ele considerava abolir a ideia de conversar com ela sobre futebol, mas a hermana não cedia. Não era discussão esportiva, era ideológica. Quase religiosa.
Chegaram ao estádio com duas horas de antecedência. Duas horas antes da chegada, já discutiam sobre o jogo que estava por vir. A irritação de Paulo era inversamente proporcional à disposição de Rosa em mudar de assunto. Enfurecido, Paulo se levantou e deixou o estádio ainda no intervalo do jogo, prometendo nunca mais se verem. Ela ficou. Atônita, magoada, ferida.
Paulo agora é um divorciado convicto. Ela, uma solteira arrependida. E ele nem ficou para ver o gol de letra do Neymar aos quarenta do segundo tempo...
Jhonatas Silva Franco
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De volta (?!)
O Sr. Banalizando anda se programando para um volta triunfal! em breve...
Quem viver, verá (ou não!)!
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Gol inusitado
Já vi gol de cabeça, pé, joelho...
Gol de barriga, nariz, calcanhar...
De zagueiro, meia e atacante...
Até de goleiro e gandula...
Mas é a primeira vez que eu vejo um gol - E QUE GOL - de técnico:
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As formas mais estranhas encontradas no Google Earth
Pessoas desocupadas de diferentes locais encontraram no Google Earth as 15 imagens mais inusitadas do mundo. Confiram algumas:

Confira todas as imagens aqui.
Delegada quer impedir goleiro Bruno de chegar perto de mulher
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Jhonatas Franco
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Complete o Balão
Qual é a frase que melhor complementa a imagem acima?
1) "FFFFUUUUUU ! ! ! !"
1) "Olha que eu luto karate, hein?"
1) "PEEEDRO, ME DÁ MEU CHIIIPEEEE!!!"
1) "Não era pra ter cortado aquele caninho que passava aqui?"
1) "Se essa água num pará, eu mato inté o delegado!"
1) Outra? Qual?
[sim, hoje tô por conta do Demo!]
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Homem toma estimulante sexual e morre em prostíbulo em MG
Um pintor de paredes de 29 anos morreu, na tarde desta quarta-feira, depois de passar mal durante uma relação sexual dentro de um prostíbulo da rua Guaicurus, região boêmia do centro de Belo Horizonte.
[humor negro mode off]
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It's time to change - AVISO
Fala aí, Cabeção!!! Não sei se notaram, mas o Banalizando andou alguns dias sem atualizações. Mais precisamente, 5 dias - sábado e domingo não contam - sem novas postagens, o que não acontece há muito tempo. Os motivos são muitos e as mudanças também. Explico.
Desde quarta-feira passada (30/11), não estou mais trabalhando no Hospital. Pedi demisão e abandonei o barco por diversos motivos. O principal deles: entre o meio de novembro e o início de dezembro, farei uma viagem de 4 ou 5 meses aos EUA, no famigerado programa Work Experience (google aí se não conhecer). Como a modalidade é Self Placement, o emprego deve ser conseguido daqui mesmo, do Brasil, e as dificuldades não são poucas.
Preciso ainda tirar o visto e terminar o meu profile para enviar às empresas norte-americanas - com e/ou sem hífen. A intenção é ir para a Florida, mas California e Colorado também são opções em pauta. Por conta disso, naturalmente, os posts não terão a mesma frenética periodicidade de antes.
Espero que entendam.
É tempo de mudanças e eu estou pronto para o que der e vier (ui!) sempre!
Abraços a todos!
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Jhonatas Franco
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